quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

adivinhas

PENSE NUMA PESSOA FAMOSA (Mas guarde segredo).... AGORA CLIQUE NO LINK ABAIXO E RESPONDA AS PERGUNTAS... O SITE MOSTRA A IMAGEM DE QUEM VOCÊ PENSOU!!!
 

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Direito da Família

O noivo escreveu um poema para noiva um pouco antes do casamento:

Que feliz sou eu, meu amor!*

Já, já estaremos casados,* 
O café da manhã na cama,*
Um bom suco e um pão torrado*
Com ovos bem mexidinhos*
Tudo pronto bem cedinho*
Depois irei para o trabalho*
E você para o mercado*
Daí você corre p'ra casa*
Rapidinho arruma tudo*
E corre pro seu trabalho*
Para começar o seu turno*

Você sabe que de noite*
Gosto de jantar bem cedo*
De ver você bem bonita*
Alegre e sorridente*

Pela noite mini-sséries*
Cineminha bem barato*
Nada, nada de shoppings*
Nem de restaurantes caros*

Você vai cozinhar p'ra mim*
Comidinhas bem caseiras*
Pois não sou dessas pessoas*
Que gosta de comer besteiras....*

Você não acha, querida*
Que esses dias serão gloriosos?*
Não se esqueça, meu amor*
Que logo seremos esposos!*

Como resposta, a noiva escreveu um poema para o noivo

Que sincero meu amor!*
Que oportunas tuas palavras!*
Esperas tanto de mim*
Que me sinto intimidada*

Não sei fazer ovo mexido*
Como sua mãe adorada,*
Meu pão torrado se queima*
De cozinha não sei nada!*

Gosto muito de dormir*
Até tarde, relaxada*
Ir ao shopping fazer compras*
Com o Visa tarja dourada*

Sair com minhas amigas,*
Comprar só roupa de marca*
Sapatos só exclusivos*
E as lingeries mais caras*

Pense bem, que ainda há tempo*
A igreja não está paga*
Eu devolvo meu vestido*
E você seu fato de gala*

E domingo bem cedinho*
Prá começar a semana,*
Ponha aviso num jornal*
Com letras bem destacadas:

HOMEM JOVEM E BONITO*
PROCURA ESCRAVA BEM LERDA*
PORQUE A EX-FUTURA ESPOSA*
DECIDIU MANDÁ-LO À M...A!*

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A noite

5 para HUGO, 5 para O ARTISTA.
Meryl, a melhor do ano (hurrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrra!)
Dujardin, o melhor do ano
Plummer, o secundário do ano
Spencer, a secundária do ano
Scorsese perde a realização para O Artista.

COM MUITA FEBRE, VOU-ME DEITAR...
peace!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

David e Golias

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

desgaste emocional

Toda a nudez será castigada

E hoje continuou a sê-lo...

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O que se passa com Alexandra Lencastre?



Será pura depressão da idade ? demasiados comprimidos ansioliticos? muita parvalheira ? muita sensação de diva morta ? a mulher está insuportável e com um comportamento incompreensível. Basta vê-la e ouvir o que diz naquela macacada de programa que a TVI apresenta. Credo...até mete dó ver a fulana naquela figura. Está tola? velha ardida? pagam-lhe para aquilo? uma vergonha e uma figura patética...coitada.

Ela própria se põe de rastos e sem retorno.


Precisa de férias...longas e já.
Quem diria...

Um dia destes...



xiste mais do que uma! Certamente! 
Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida. 
Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações. 
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.
Foi então que os pais ficaram à rasca.
Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?

MIA COUTO 

O natal do Cinema

Não é uma caixa de música, é um mistério do faz de conta, da magia envolta em pós de celulóide, numa estação encantada de Paris, onde os comboios partem e chegam, onde os relógios afinal se acertam, mesmo a horas erradas. HUGO é um menino diferente, habitante desta Meca, nesta Terra do Nunca, neste Oz sem fadas mas com muitos gnomos e monstros marinhos. O cinema é isto - entre as plumas ensolaradas de Garbo, as lágrimas de silêncio de Charlot, os narizes matizados da Streisand... Por isso, Scorsese ama o Cinema como poucos e fez este filme com toda a paixão do Mundo - aquela que leva os sonhos ao limiar da realidade, que nos faz viver na lua, mesmo com o sol a brilhar e os filhos da Terra a errar todos os dias...
Um dos filmes do ano. Uma das melhores elegias ao cinema. perto do meu Cinema Paraíso...

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

nunca

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

os onze mandamentos


 Ccomo querem que me porte bem depois dos 40...???
Descrição: http://tracking.technodesignip.com/?action=count&projectid=642&contentid=6540&referrer=-&urlaction=r...Descrição: http://tracking.technodesignip.com/?action=count&projectid=642&contentid=6541&referrer=-&urlaction=r...Se em criança via oTarzan que andava nú,
Descrição: http://tracking.technodesignip.com/?action=count&projectid=642&contentid=6544&referrer=-&urlaction=r...A Gata Borralheira que chegava a casa à meia noite,
Descrição: http://tracking.technodesignip.com/?action=count&projectid=642&contentid=6548&referrer=-&urlaction=r...O Pinóquio que mentia a cada instante,
Descrição: http://tracking.technodesignip.com/?action=count&projectid=642&contentid=6547&referrer=-&urlaction=r...O Batman que conduzia a 320 km/h,
Descrição: http://tracking.technodesignip.com/?action=count&projectid=642&contentid=6535&referrer=-&urlaction=r...A Bela Adormecida que era uma grande preguiçosa,
Descrição: http://tracking.technodesignip.com/?action=count&projectid=642&contentid=6543&referrer=-&urlaction=r...A Branca de Neve que vivia com 7 anões,
Descrição: http://tracking.technodesignip.com/?action=count&projectid=642&contentid=6534&referrer=-&urlaction=r...O Capuchinho Vermelho que não ligava nenhuma ao que lhe dizia a mãe,
Descrição: http://tracking.technodesignip.com/?action=count&projectid=642&contentid=6539&referrer=-&urlaction=r...A Betty Boop que andava vestida como uma prostituta,
Descrição: http://tracking.technodesignip.com/?action=count&projectid=642&contentid=6541&referrer=-&urlaction=r...O Polegarzinho que espalhava migalhas por todos os lados,
e
   Descrição: http://tracking.technodesignip.com/?action=count&projectid=642&contentid=6545&referrer=-&urlaction=r...O Popeye que fumava erva !!!!!!
Vá lá... não me lixem... muito bons saímos nós!!!  Descrição: http://tracking.technodesignip.com/?action=count&projectid=642&contentid=6533&referrer=-&urlaction=r...Descrição: http://tracking.technodesignip.com/?action=count&projectid=642&contentid=6533&referrer=-&urlaction=r...Descrição: http://tracking.technodesignip.com/?action=count&projectid=642&contentid=6533&referrer=-&urlaction=r...

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

pueril

UE - direitos de crianças e jovens 0-18 - sitio didático
Sitio da UE, que visa elucidar os mais novos dos seus direitos na UE dos 0-18 anos.

UE:
http://ec.europa.eu/0-18/wrc_index_en.jsp?main=true&initLang=PT

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Falling Angel


Mais um obituário.
Qualquer dia fico profissional, até ser eu a aparecer nele.
Aborrece-me que esta gente morra assim. Sem paz, com dor, com sofrimento. As quedas desta gente são muito mais do que imaginamos. E não devemos fazer juízos de valor.
Deus a tenha. (e, para o César se passar comigo, direi..Deus a tenha e muitos anos sem nós). Paz para a W. era uma cantora e peras. Eu gostava muito dela.

Aos 48



Esta noite não consegui dormir.
Há gente que entra na nossa vida - e sempre ali esteve a embelezar os meus dias - e que, de súbito e de forma estúpida, escapa-nos da vista, como se fossem bonecos de cordel, envoltos em adições miseráveis e distracções fatais.
Tinha uma voz de deusa, daquelas que surgem de 40 em 40 anos. E, afinal de contas, tinha exactamente a minha idade!

Partidas



Anda muita a gente a partir, definitivamente, deste mundo e que muito fez e poderia fazer se a vida, essa p--a, não fosse tão curta (90 não chegam).
Tapies....um espanhol/catalão....que deixa muito neste mundo nosso...
Uma singela homenagem ao artista

sábado, 11 de fevereiro de 2012

The queen

Não me canso de dizer - esta MULHER não tem descrição possível, tal a perfeição da sua arte de representar.
É filha da Lua...

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A Felicidade é uma nuvem

Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do  Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos e em paz nos seus mantos cor de açafrão.  Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: 'Qual dos dois modelos produz felicidade?'



Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: 'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'. Comemorei: 'Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...' 'Que tanta coisa?', perguntei. 'Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina', e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: 'Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação! Estamos construindo super-homens e super  mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente  infantilizados.

Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: 'Como estava o defunto?'. 'Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!' Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?



Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual. Somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. E somos também eticamente virtuais...


A palavra hoje é 'entretenimento'; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se  apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se tomar este refrigerante, vestir este  tênis,  usar esta camisa, comprar este carro,você chega lá!' O problema é  que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba  precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.


O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental  três requisitos são indispensáveis: amizades,  autoestima, ausência de estresse.
Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping-center. É curioso: a maioria dos shoppings-centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de  missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...


Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Deve-se passar cheque pré-datado, pagar a crédito,  entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo  hambúrguer do Mc Donald...

Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: 'Estou apenas fazendo um passeio socrático.' Diante de seus olhares espantados, explico: 'Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:...

"Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser Feliz"!!!

 

FREI BETTO

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Partido

só sossego a semente que caiu no chão por marcar e pisar -
não sei a cor da vidraça nem o som do piano,
porque o eco da tua voz  surge impávida e serena,
atrás dos vidros partidos da tua indiferença.

E se...


"What If"


Here I stand alone
With this weight upon my heart
And it will not go away
In my head I keep on looking back
Right back to the start
Wondering what it was that made you change

Well I tried
But I had to draw the line
And still this question keeps on spinning in my mind

What if I had never let you go
Would you be the man I used to know
If I'd stayed
If you'd tried
If we could only turn back time
But I guess we'll never know

Many roads to take
Some to joy
Some to heart-ache
Anyone can lose their way
And if I said that we could turn it back
Right back to the start
Would you take the chance and make the change

Do you think how it would have been sometimes
Do you pray that I'd never left your side

What if I had never let you go
Would you be the man I used to know
If I'd stayed
If you'd tried
If we could only turn back time
But I guess we'll never know

If only we could turn the hands of time
If I could take you back would you still be mine

'Cos I tried
But I had to draw the line
And still this question keep on spinning in my mind

What if I had never let you go
Would you be the man I used to know
What if I had never walked away
'Cos I still love you more than I can say
If I'd stayed
If you'd tried
If we could only turn back time
But I guess we'll never know
We'll never know

o meu país chamado OSCAR


Para mim, os dois actores do ano...
Vejamos se a 26 é feita JUSTIÇA!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Fim de semana

Entrará uma brisa pela fresta da janela e estarei, em segundos, nos Himalaias...

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

o lugar dos amantes

Os amantes aparecem no verão, quando os amigos partiram
Para o sul à sua procura, deixando um lugar vago
à mesa, um bilhete entalado na porta, as plantas,
o canário, um beijo e um livro emprestado: a memória
das suas biografias incompletas. Os amigos
 
desaparecem em agosto. Consomem-nos as labaredas do sol
e os amantes que chegam ao fim da tarde
jantam e de manhã ajudam a regar as raízes das avencas
que os amigos confiaram até setembro, quando regressam
 
trazem saudades e um romance novo debaixo da língua.
Levam um beijo, os vasos, as gaiolas e os amantes
deixam um lugar vago na memória, cabelos na almofada,
uma carta, desculpas, e um livro de cabeceira que os
                   amigos lêem, pacientes, ocupando o seu lugar à mesa.

MARIA DO ROSÁRIO PEDREIRA